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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Resistência do Ar no Orifício do Porta-Lábio - FLAUTA

A EMBOCADURA NA FLAUTA TRANSVERSA
Eugênio Ranevsky

Este trabalho aborda uma avaliação do processo necessário para produção de som, através da embocadura, na flauta transversa.

Visa prestar informações úteis e importantes para um melhor conhecimento e domínio desse instrumento musical, as quais não são totalmente encontradas nos métodos de ensino

Fala da embocadura do ponto de vista estrutural, da emissão sonora como processo físico-acústico e de suas influências no timbre e na dinâmica.

Argumenta e reflete sobre as estratégias adotadas no preparo e aquecimento mais rápido possível da embocadura, antes de performaces, bem como sua divisão ou duplicação para se tocar outro instrumento.

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Resistência do Ar no Orifício do Porta-Lábio

O controle de resistência do ar na borda do orifício do porta-lábio é de extrema importância para a qualidade e o brilho necessários, a fim de ter-se a afinação e presença sonora desejáveis.

A resistência é justamente a divisão da corrente de ar no orifício do porta-lábio, isto é, o choque do jato de ar nesta borda do orifício. Com a ajuda dos lábios, tornando o orifício labial pequeno e a borda do orifício do porta-lábio bastante afiado, consegue-se uma boa divisão. Daí, então, advém a noção de flauta com grande ou baixa resistência.

Flautas com baixa resistência têm a extensão do colorido sonoro mais amplo do que flautas com grande resistência já que, acusticamente falando, há uma grande separação da fundamental em relação aos parciais harmônicos.

Flautas com grande resistência têm som abafado e requerem uma excessiva pressão de ar, tornando o som duro e inflexível. O flautista encontrará extrema dificuldade em fazer todas as mudanças, mesmo com a embocadura em dia, de oitava, de dinâmica, entre outros. Automaticamente, como forma de compensação, há uma tendência em cobrir mais o orifício do porta-lábio, enrugando mais os lábios. Além disto, cobrindo mais o orifício, a resistência aumenta. O principal é achar o comprimento do ar, um dos responsáveis pela qualidade sonora.


Figura 9. Vista lateral da divisão do ar na borda oposta ao lábio inferior. O círculo indica o ponto exato desta divisão.

No bocal, as diferenças de abertura e afinamento do orifício do porta-lábio têm uma influência pronunciada sobre os processos físicos dentro do sistema dos parciais harmônicos criado pelos lábios dos flautistas justamente nesta borda. Por isto, modificações no bocal fazem-se sentir principalmente em relação ao processo de sopro, e agem, em conseqüência disto, predominantemente sobre o som, mas não na afinação. Portanto, uma borda afiada, em comparação a uma borda arredondada, leva aos conhecidos harmônicos e à facilidade do surgimento do ruído de fundo. Mas, torna o som mais claro, mais fácil de tocar e, é claro, mais preciso e mais apto para modulações. Uma borda arredondada faz a fundamental sobressair, com poucos parciais harmônicos, não necessitando de tanta exatidão na direção do sopro, o que também pode ser visto como um benefício para quem está começando, quanto à estabilidade e segurança do tom.

Se sua flauta apresenta grande resistência, é porque a borda fina não está afiada o suficiente, podendo até prejudicar sua embocadura. Uma das formas de correção é cobrir mais ou menos o orifício. Isto até pode ajudar em alguns casos, mas não é um real remédio. O que se pode fazer é pedir ao fabricante ou um técnico-especialista que faça uma borda mais fina, afiando-a ou refazendo-a, isto é, fabricando outro porta-lábio com baixa resistência. Acompanhe cada passo para que não aconteçam insatisfações no acabamento do orifício. Os ajustes devem ser feitos de acordo com o molde, e devem assentar à sua embocadura.

1 comentários:

Christian music disse...
Este comentário foi removido pelo autor.