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domingo, 9 de janeiro de 2011

Como organizar as atividades das aulas de música

PLANO DE AULA

Como organizar as atividades das aulas de música

Por Leila Sugahara


Organizar as atividades das aulas de música nem sempre é tarefa fácil, dada a diversidade de métodos, estratégias de ensino e abordagens de conteúdos existentes atualmente. Então, por onde começar?

Se por um lado, dar uma aula sem nenhum planejamento é missão quase impossível, um bom planejamento pode oferecer ao professor a segurança necessária para que sua atuação seja eficiente, justamente por delimitar o que será desenvolvido em sala de aula. É aí que entra em ação, o plano de aula.

O plano de aula é a previsão dos conteúdos e atividades de uma aula. Um bom plano de aula abrange além da descrição das atividades e a relação dos materiais necessários para a sua realização, objetivos claros (o que se pretende com as atividades), orientações didáticas e as possíveis intervenções durante o decorrer da aula. Esse processo possibilita ao professor o acompanhamento e a avaliação da aprendizagem do aluno.

O plano de aula se articula com o planejamento, que é a definição do que será ensinado num determinado período, de que maneira ocorrerá e de como será a avaliação. O planejamento se baseia na proposta pedagógica de cada escola, que por sua vez, é determinado pela sua linha de atuação e pela realidade na qual está inserida, etc. (leia o artigo “O planejamento em educação musical” na edição 03). Portanto, é a partir do planejamento que o plano de aula se estrutura, dando coerência ao trabalho do professor, garantindo assim, uma prática bem fundamentada.

Como organizar um plano de aula

O plano de aula é composto por: tema, objetivos, conteúdo, materiais, procedimentos didáticos e possíveis intervenções e avaliação. Portanto, em um plano de aula:

· Tema: é o que será abordado na aula.

· Objetivos: são as atitudes a serem desenvolvidas pelos alunos, isto é, o que os alunos devem aprender com a aula. Os objetivos são descritos sempre no infinitivo, pois diz respeito às ações a serem realizadas pelo aluno.

· Conteúdo: é o que será ensinado.

· Materiais: são os recursos necessários para o desenvolvimento da aula. Dependem das estratégias que serão utilizadas para se atingirem os objetivos propostos.

· Procedimentos didáticos: são as atividades ou estratégias desenvolvidas de acordo com os objetivos propostos. Podem ser descritos numa seqüência didática, encadeando as atividades de acordo com os interesses e necessidades de cada faixa etária (é fundamental que se conheçam as necessidades dos alunos, em cada estágio de desenvolvimento, do bebê à idade adulta). As intervenções do professor no decorrer da aula também podem ser previstas no plano de aula.

· Avaliação: é o procedimento realizado para se averiguar se os objetivos propostos foram atingidos. Dessa maneira, o professor pode fazer, com mais segurança e eficácia, as modificações necessárias para as próximas aulas.

Um plano de aula não é um modelo a ser seguido rigorosamente. É a previsão do que será a aula, portanto, pode acorrer como o planejado

pode mudar no decorrer da aula, conforme as circunstâncias do momento, a disposição dos alunos, do professor, do interesse despertado pelas

atividades propostas, etc. Da mesma maneira que o planejamento, o plano de aula é dinâmico e deve ser adaptado conforme a aula transcorre,

procurando atender às necessidades do momento, fazendo intervenções junto aos alunos, a fim de garantir que os objetivos da aula sejam atingidos,

tornando-a agradável e produtiva. Uma aula é sempre um processo coletivo, pois não existe ensino sem aprendizagem, nem aprendizagem sem

ensino, assim como não existe processo ensino-aprendizagem sem uma boa relação professor-aluno.

Um plano de aula de musicalização infantil

· Faixa etária: a partir de 4 anos.

· Tema: As propriedades do som e as histórias infantis da cultura popular.

· Objetivos: Perceber e discriminar as alturas do som (grave, médio e agudo). Representar os sons corporalmente e graficamente. Criar novas possibilidades sonoras e organizar os sons a partir de histórias.

· Conteúdo: Propriedades do som – altura. Folclore brasileiro.

· Materiais: flauta de êmbolo, teclado ou piano, flauta doce, xilofones, folhas de papel (sulfite ou cartolina), canetas coloridas ou giz de cera.

· Seqüência didática e possíveis intervenções:

1) Canção de boas vindas - cantar o nome de cada aluno.

2) Parlenda: Hoje é domingo – andar marcando a pulsação e no final da parlenda, tocar sons do agudo ao grave e sentar no chão.

3) História sonorizada – contar sonorizando a história do urso:

Vamos passear?

Xiiii... tem uma árvore no meio do caminho.

Vamos subir? (tocar sons do grave para o agudo e sugerir aos alunos que

movimentem as mãos e os braços de baixo para cima, como se fossem

subir uma escada).

Vamos descer? (tocar sons do agudo para o grave e movimentar os braços

para baixo).

Vamos passear...

Tem um rio no meio do caminho. Vamos nadar? (sonorizar e pedir que as

crianças criem movimentos para os sons tocados).

Vamos passear...

Tem um matagal bem fechado. Vamos cortar?

Vamos passear...

Tem uma caverna bem escura. Vamos entrar?

Xiiii... É o urso! Vamos correr!

4) Jogo de percepção auditiva.

Perguntar o que aconteceu quando... (tocar o som para a criança identificar e relacionar o som com o momento da história em que o som foi apresentado).

5) Jogo de percepção da direção do som (do grave para o agudo ou do agudo para o grave) - morto e vivo com flauta de êmbolo.

6) Percepção do som com o corpo - desenhar o caminho do som com movimentos corporais aprendidos na história do urso.

7) Jogo de criação - improviso de movimentos a partir de estímulos sonoros (variar quanto à altura).

8) Ditado melódico - desenhar o caminho do som no papel de acordo com a altura emitida por várias fontes melódicas (flauta, piano, xilofones).

9) Leitura melódica - leitura do ditado anterior.

10) Composição: desenhar, sonorizar e representar sua própria história.

11) Encerramento: canção de despedida ou apresentação das histórias criadas pelos alunos.

· Avaliação: Observar se a criança é capaz de perceber e discriminar os sons emitidos e ainda como os relaciona com os movimentos. A percepção das alturas sonoras, por ser relativa, varia de pessoa para pessoa, fazendo com que, para algumas pessoas, o grave pareça mais agudo ou vice-versa. Portanto, observar a partir de que referencial a criança percebe a variação de altura dos sons. Partindo de uma dada altura, observar se a criança consegue perceber e discriminar a altura e a direção sonora. Se mais grave ou mais aguda em relação ao referencial dado. Analisar o registro gráfico da criança a partir dos sons propostos, tendo em vista a percepção e discriminação das alturas sonoras, procurando observar o quanto cada criança conseguiu fazer a relação entre os movimentos (para cima e para baixo) com a escrita proposta pelas atividades. Observar a fluência na leitura dos registros gráficos. Registrar o processo de criação de cada aluno (como cada aluno percebe e organiza os sons), isto é, como exercita a composição.

Terminada a aula, é importante que o professor faça o registro de tudo o que aconteceu na aula, para que possa comparar com o plano de aula, e fazer os ajustes necessários nos planos de aulas seguintes.

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