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domingo, 10 de fevereiro de 2008

Iniciação Musical Para Adultos

Leonardo Fuks
Publicado na Revista Weril n.º 127

Muito se fala em iniciação musical para crianças, mas, como fica essa iniciação entre aqueles que já há muito se iniciaram na vida, os adultos? Este é um assunto pouco discutido.

É certo que as crianças possuem um enorme potencial para adquirir novos e complexos hábitos, informações, ritmos e gestos. Estando na fase de crescimento e formação óssea/muscular, a criança pode "moldar” seu corpo em função das atividades físicas envolvidas. O ensino musical também desenvolve múltiplas dimensões do indivíduo, como a social, motora, cultural e humanística. O popular método Suzuki é um exemplo bem-sucedido do que pode ser feito em termos de ensino coletivo para crianças.

O adulto também deve ser focalizado no processo de educação musical e numa outra abordagem. Nos sopros, a capacidade de controlar a digitação, o sopro e a embocadura envolvem um desenvolvimento sensorial e motor (táctil, respiratório, de posicionamento das estruturas da boca e língua, de posicionamento e movimentação dos braços, mãos e dedos, etc.). Esta capacidade de controle deve ser desenvolvida através de um trabalho às vezes penoso, mas compensador.

O ensino coletivo de música para adultos surge como uma alternativa estimulante e economicamente acessível de aprendizado. Mas o professor deve estar atento para as especificidades, limitações e potencialidades de um grupo usualmente tão heterogêneo de alunos. A seguir, algumas sugestões a serem consideradas pelo professor:

  • Desenvolva nos adultos as características "infantis" da curiosidade, intuição e disposição de "brincar" com o instrumento;
  • Aproveite a perseverança, paciência, bom senso e capacidade de concentração do adulto para tornar o ensino mais profundo e eficiente;
  • O instrumento melhor e mais "fácil" é o que mais se gosta de ouvir e tocar. É fundamental que o aluno conheça os diversos instrumentos e, se possível, experimente-os na fase inicial. Não se deve ceder aos modismos ou mesmices sobre instrumentos mais "modernos" ou "fáceis";
  • Estimule o aluno a desenvolver um senso crítico do que está adequado e do que não está satisfatório. Um excesso de instruções sobre os aspectos técnicos é impossível de ser oferecido em aulas em grupo, e termina criando alunos muito dependentes e dispersando o ensino coletivo;
  • Crie ocasiões freqüentes para apresentações públicas dos alunos, seja em recitais de grupos menores, reunidos segundo o grau de progresso técnico, seja com formações maiores e mais heterogêneas;
  • Estimule os alunos a estudarem além dos horários de aulas coletivas, em pares ou pequenos grupos, o que aumenta a exigência sobre tarefas individuais e reforça o espírito de grupo. Enfatize a importância da afinação e da precisão rítmica, particularmente em execuções em grupo;
  • Utilize a capacidade cognitiva e analítica do aluno para que possa compreender a obra, o funcionamento físico do instrumento e a diagnosticar problemas de manutenção e execução, buscando resolvê-los a contento;
  • Encoraje o aluno a estudar, paralelamente, leitura, solfejo e harmonia;
  • Incentive-os a tirarem músicas de ouvido, transcrevendo-as para a pauta musical. Depois, peça que um leia a transcrição do outro, fazendo comentários;
  • Estimule os alunos a tocarem os estudos e as partes de música de grupo de memória. Quanto melhor memorizada e interiorizada, maior será a expressividade musical e a integração com os outros músicos;
  • Mostre ao aluno fumante que esta é uma excelente oportunidade para largar o vício. É sabido que o fumo reduz o desempenho físico e respiratório;
  • Valorize a capacidade de se gerar sons doces e sutis, explorando o âmbito dinâmico do instrumento;
  • Convença os alunos a não terem receios de incomodar os vizinhos, ao praticar em níveis sonoros razoáveis e em horários regulamentares. Esta limitação auto-imposta prejudica o desenvolvimento;
  • Estimule-os a adquirirem instrumentos novos ou em ótimas condições. Instrumentos com muitos problemas mecânicos e uma má resposta sonora invalidam em grande parte as aulas e o esforço despendidos.

Leonardo Fuks é oboísta, PhD em acústica musical pelo Instituto Real de Tecnologia da Suécia e professor da Escola de Música da UFRJ.

1 comentários:

Anônimo disse...

merda, só vi esse site depois que vendi minha linda flauta por falta de tempo pra aprender e ter aulas