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"PARA SE TORNAR UM BOM MÚSICO É NECESSÁRIO UM POUCO DE TALENTO E INSPIRAÇÃO, MUITO ESTUDO E PERSEVERANÇA, HUMILDADE PARA RECONHECER AS SUAS DEFICIÊNCIAS E MUITO ESFORÇO PARA VENCE-LAS".


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sábado, 17 de novembro de 2007

De óleos ,pastas e graxas o deve ser usado na flauta.


DE ÓLEOS, PASTAS e GRAXAS

Dizem que o pior inimigo da flauta é a chave de fenda. O que pode resultar desses (des)ajustes, só Deus sabe. O mesmo acontece com óleos, pastas e graxas em mãos leigas. Tendo em vista tantas tentativas amadoras frustradas, e tendo em vista também os técnicos em potencial ou simplesmente os curiosos, consultamos três dos maiores luthiers do Brasil. Como sabemos, toda unanimidade é burra, o que torna ainda mais instigantes e curiosas algumas opiniões divergentes entre eles. Vejamos o que têm a dizer
Luiz Tudrey, que dispensa apresentações, Franklin Correia, flautista e luthier quase tempo integral, e Marcos Kiehl, flautista, professor e, embora a modéstia o impeça, ótimo luthier nas horas vagas.

LUIZ TUDREY

Óleo para lubrificar:
Óleo - substância gordurosa a temperatura normal e insolúvel em água, de origem vegetal, animal ou mineral, empregado para usos diversos". (Fonte: Dicionário Larousse da Língua Portuguesa)
O óleo indicado para lubrificar instrumentos de sopro é o mineral.
Os indicados são:
. óleo com silicone;
. óleo com teflon;
. óleo anti-ferrugem - WD;
. óleo mineral puro - Nujol (encontrado nas farmácias);
. óleo multiuso (Singer).
Lubrifique a cada 6 meses no verão, e a cada 3 nos meses frios.
Pingue uma gota em cada junta dos eixos das chaves, molhando a ponta de palito de dente, não deixando escorrer para o tubo.
Óleo para reformas:
Eu tenho uma fórmula própria, mas que não vou divulgar porque é necessário muita precisão nas quantidades, senão pode estragar a flauta.

FRANKLIN CORREA

Eu uso os mais diversos tipos de óleo, nas mais diversas viscosidades. Sou radicalmente contra WD e similares. Além de finos demais, tendem a se espalhar pela flauta toda (sapatilhas e cortiças especialmente: não há como remover) e evaporam, somem, piorando a situação. Também sou radicalmente contra lubrificar por fora, sem desmontar os mecanismos.
O óleo por fora, além de não penetrar, não tira o óleo usado e os resíduos do atrito, atraem poeira e fazem com isso uma pasta bastante abrasiva. Uso há muitos anos Cross Country Synthetic Lubricant - próprio para corrente de bicicleta, viscosidade média. Uso também óleos automotivos SAE 50 ou mesmo 90 para folgas axiais irrecuperáveis.
Em casos extremos, uso Dow Corning 200 Fluid (silicone - a mais alta viscosidade utilizável: 60.000 centistokes. Existe até 2.500.000). Gruda nos eixos e não sai. Uso também um Spindle, que um engenheiro da Petrobras me deu há mais de vinte anos, viscosidade média/fina.
Não uso óleos vegetais em hipótese alguma. Polimerizam rapidamente, transformando-se numa goma dura, além do que baratas e formigas adoram...
Sou contra o Singer por ser fino demais e fedorento. Nunca usei Nujol, mas creio que seja eficaz. Como óleos finos,
uso Lubrax Industrial HR 46 EP (46 cS) e Dow Corning Fluid 200 (silicone) (20 cS).
Também uso diversas graxas. Uso graxa comum automotiva, Marfak MP2 (da Texaco), à base de lítio. Em flautas que vão para o estrangeiro, por exemplo, uso Dow Corning 44 Grease (silicone), super-estável a qualquer temperatura, absolutamente neutra químicamente. Recentemente tenho usado graxa BR-2 e/ou Pasta G, com super-aderência a certos metais, aço inox principalmente. Só que é preta e dá a impressão que já está suja há tempos...
A grande vantagem dos silicones está na faixa de temperatura em que operam sem alterar a viscosidade - ótimo para um país tropical - e na absoluta neutralidade química. Para o êmbolo, é fundamental a lubrificação com sebo ou qualquer cork grease do mercado: ajuda a vedar, previne o ressecamento da cortiça, permite que se façam ajustes de distância e ajuda a rolha a entrar.
Observações:
- Nos eixos deve-se usar óleo. Nos pivôs, graxa.
- Fundamental: limpar cuidadosamente os resíduos pós-lubrificação para não atrair sujeira (e para não sujar o instrumentista...).
- O óbvio: limpar meticulosamente, eliminar ferrugem e/ou oxidações e secar as partes a serem lubrificadas - não soprar, hehehe, o bafo de água ou onça é bastante oxidante...
- Em flautas de madeira, redobrar os cuidados. Óleos minerais e madeiras são inimigos, além do que os postes e longarinas são rosqueados na madeira. Se entrar óleo...
- Nas juntas do pé e da cabeça, não usar NADA a não ser algum produto de limpeza de tempos em tempos, cuidando para não deixar resíduos.

MARCOS KIEHL

Sobre o tipo de óleo, pelo que eu sei o mais recomendado para lubrificação do mecanismo é mesmo o óleo mineral simples, tipo Nujol que pode ser encontrado nas farmácias. O que não se pode usar de maneira alguma é o óleo orgânico, de amêndoa ou soja por exemplo! Parece piada, mas já soube de casos em que tentaram lubrificar a flauta com estes óleos, e o que acontece é que eles se deterioram, ressecam e travam o mecanismo (fora o cheiro nada agradável).
O óleo mineral transparente é o mais comum, ele é vendido nas principais lojas de produtos para manutenção de instrumentos pela Yamaha, Weril e outras marcas de fabricantes. Quem compra uma Muramatsu nova por exemplo, recebe junto um frasco de óleo para lubrificação. Existem óleos mais finos e mais grossos dependendo da necessidade. As boas lojas vendem os tipos fino, médio e grosso. Por exemplo, quando há pequenas folgas entre as chaves e os eixos da flauta usa-se um óleo mais espesso para preencher este espaço e assim evitar barulhos nas chaves. Isto geralmente ocorre em flautas mais baratas, modelos de estudantes onde os ajustes não são tão precisos e justos, e também em flautas que já sofreram muito desgaste por muitos anos de uso. Já nas flautas mais profissionais e caras devemos usar um óleo médio ou fino, pois os mecanismos são bem ajustados e um óleo muito grosso fará com que as chaves fiquem muito presas, meio "lentas". Se você pretende lubrificar o mecanismo sem desmontar a flauta é melhor usar um óleo mais fino ou ele não vai penetrar nas pequenas frestas entre as chaves, isto independente do tipo de flauta, estudante ou profissional. O óleo tem a função de lubrificar, diminuir o atrito entre as partes mas também evitar a oxidação que acontece principalmente nas frestas onde o eixo fica um pouco mais exposto ao ar e umidade. Por isso recomenda-se colocar uma pequena quantidade de óleo nestas junções a cada 3 meses mais ou menos. Neste caso dê preferência ao óleo mais fino. Existem outras fórmulas que cada técnico usa ou recomenda, óleo Singer como sugeriu o Tudrey, etc. Acho que depende de cada um. Mas cuidado com WD40, não acho recomendado, pois ele tem também função de desengripante, ou seja, tem algum tipo de solvente e é também muito fino, podendo sair e até escorrer fazendo uma bela sujeira. "Óleo de direção hidráulica" e "óleo de freio" de carro também não devem ser usados, pois não são óleos de verdade, embora popularmente conhecidos como tal.

1 comentários:

Anônimo disse...

PARABÉNS PELO BLOG ME AJUDOU BASTANTE ! PAZ DE CRISTO !!!!!!