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sexta-feira, 16 de novembro de 2007

COMO É FORMADO UMA ORQUESTRA.


ORQUESTRA

Como é formada?

Na Grécia antiga, dava-se o nome de orquestra (do verbo orkhetrai, que significa “dançar”) à parte do teatro reservada às evoluções do coro. Só no século 16, com o nascimento da ópera, o lugar passou a ser ocupado pelos músicos que acompanhavam os cantores. A partir daí, o termo “orquestra” aplicou-se aos próprios instrumentistas e estendeu-se a qualquer grupo de músicos (na ilustração, Orquestra Sinfônica de São Paulo).

Em quase todos os povos antigos a tarefa essencial dos músicos consistia em apoiar cantores e dançarinos. No reinado de Assurbanipal, 26 músicos formavam a orquestra da corte, baseada em instrumentos de corda (cítara, harpa, saltério), de sopro (flauta dupla) e de percussão (timbale). Com os profetas hebreus surgiriam escolas instrumentais onde os levitas tocavam binnar (uma cítara que ficaria conhecida como “harpa de Davi”), nevel e trombetas. Entre eles já havia um regente, o mennasseach e uma partitura primitiva. Na Grécia, bastavam um executante de flauta larga e um harpista, mas também intervinham outros instrumentos, como a cítara (de parentesco com a lira), o aulós (semelhante ao clarinete e ao oboé), cornos, trombetas, címbalos e castanholas.

A partir de 1475 tornaram-se freqüentes as reuniões de músicos em cidades da Europa renascentista, onde eram comuns os madrigais acompanhados de cornetas e violas. Mas somente após a evolução da polifonia (conjunção de várias melodias que se desenvolvem independentemente, mas dentro de uma mesma tonalidade), foi possível o desenvolvimento de repertórios sinfônicos. No século 17, o compositor francês Jean-Baptiste Lully (1633-1687), precursor da orquestração clássica, tinha à sua disposição 24 violinos e muitos outros instrumentos, num total de 82 executantes. A orquestra da ópera de Paris, formada por sessenta músicos, tornou-se modelo para toda a Europa do século 18. Mas a orquestra moderna começou realmente a existir com Ludwig van Beethoven, que empregou quartetos de cordas, baixos, cornetas, timbales, flautas, contrabaixos e trombones, definitivamente incorporados graças aos esforços do compositor e pianista italiano, Muzio Clementi (1752-1832).

De acordo com o tipo de composição, as orquestras classificam-se como sinfônicas, filarmônicas, de câmaras, de cordas, de jazz, etc., mas como isso não impede as mais variadas combinações, às vezes se torna impossível fixar limites exatos, principalmente no quadro de música contemporânea, onde autores diversos produziram novos equilíbrios. Normalmente uma orquestra sinfônica é formada por muitos instrumentos, e em www.petrobrassinfonica.com.br é encontrada a definição ora sintetizada da seguinte forma:

Dos 74 músicos da Orquestra Petrobras Sinfônica, 48 pertencem à família das cordas, dividida em primeiros violinos, segundos violinos, violas, violoncelos e contrabaixos, além da harpa. Do lado esquerdo do maestro, próximos à frente do palco, ficam os primeiros violinos, e ao lado deles, mais para dentro, os segundos violinos, que se diferenciam entre si pelas notas emitidas, em geral mais agudas naqueles, permitindo maior exploração das possibilidades sonoras do instrumento. Ao seu lado direito, próximos à frente do palco, ficam os violoncelos; com as violas à direita deles, mais para dentro, e os contrabaixos bem à direita, ao fundo. Essa posição das cordas pode variar de acordo com o tipo de sonoridade que o maestro ou compositor deseja alcançar, tanto que na Filarmônica de Berlim, por exemplo, as violas ocupam o lugar dos violoncelos e vice-versa. Porém, uma possível troca é sempre feita com muito cuidado, para que não se atrapalhe a harmonia na emissão dos sons.

À esquerda do maestro coloca-se o spalla da orquestra, ou o primeiro violino: último músico a entrar no palco, ele, antes de sentar-se comanda a afinação dos instrumentos. A origem dessa palavra é italiana e quer dizer "ombro", o que pode ser interpretado como "apoio". Pois o spalla é justamente o apoio do maestro. Ele é responsável pela afinação do conjunto e também por fazer a ponte, seja nos ensaios ou nas apresentações, entre o regente e os demais músicos. Os instrumentistas do naipe das madeiras são responsáveis pela maioria dos solos importantes, e para alguns maestros, também pela manutenção da afinação de todo o conjunto - por isso, sentam-se logo à frente do regente.

A família das madeiras é composta por flautas, flautim, oboés, corne inglês, clarinetas, clarineta baixo ou clarone, fagotes e contra-fagotes. Os metais, donos de grande potência sonora, ficam atrás das madeiras, pois assim, não encobrem os sons dos demais instrumentos da orquestra. Esse naipe é formado por trompetes, trompas, trombones e tuba. Já o naipe de percussão, localizado ao fundo do palco, é uma das famílias com maior número de possibilidades sonoras. Muitas orquestras, entre elas a Orquestra Petrobras Sinfônica, tem apenas os tímpanos e um percussionista. No entanto, dependendo da peça interpretada, podem se juntar ao grupo músicos extras, que vão tocar tambores, pratos, bombos, caixas, triângulos, pandeiros, xilofones, carrilhões, castanholas, tantãs, chicotes, maracas, e outros mais. E nem sempre é preciso um músico para cada instrumento - o percussionista pode se encarregar de dois ou mais instrumentos.

Existe uma piadinha que os músicos adoram contar, a do menininho que ouvindo uma orquestra, pergunta ao pai: "Para que serve aquele cara ali de pé? É o único que não está produzindo som algum". Gracejos à parte, a função do maestro é fundamental. Há cerca de dois séculos, o seu papel era desempenhado pelo spalla, que comandava os músicos com o ritmo de seu arco. Antes deles, eram os cravistas os encarregados pela união dos músicos. Com o tempo e a evolução da escrita musical, que foi ficando mais complicada e pedindo por orquestras maiores, surgiu a figura do maestro, a garantia de que todos tocariam ao mesmo tempo, no mesmo ritmo e, ainda por cima, com equilíbrio.

No século 20, porém, os maestros tornaram-se ainda mais importantes. Não estavam mais ali apenas para marcar o tempo, mas sim para definir a interpretação de uma determinada peça. É ele que após estudar com cuidado uma partitura, decide como a música A ou B deve ser tocada. Por isso é que, às vezes, a mesma peça parece outra quando regida por dois maestros diferentes.




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