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sábado, 20 de outubro de 2007

Materiais e ligas para flauta.




MATERIAIS E LIGAS PARA FLAUTA
Por André Luiz Medeiros

Nickel Silver – esta liga não contém prata, como o nome sugere.
Também conhecida como german-silver ou alpacca.
É uma liga de cobre, zinco e níquel, usada principalmente em
instrumentos para estudantes, por serem mais accessíveis, sem
prejudicar muito as características sonoras. Alguns consideram
uma liga com resultados de timbre um pouco foscos, embora
outros discordem.

PCM –liga de prata utilizada pela Miyazawa, com 65% deprata e outros materiais nobres. Responde rapidamente eprojeta bem o som.

Silver (prata) –usada há mais de um século, é uma escolhacerta e segura para flautas. De acordo com o fabricante, tem
diversos índices de pureza e apresenta liga com diferentes
materiais. A prata tem ótima resposta sonora, brilhante e viva.
A prata pura só é normalmente encontrada em banhos de
flautas mais baratas, de nickel-silver. Resiste muito à corrosão.

Coin Silver – de modo geral, 80% a 90% prata em liga com
cobre. Como o cobre escurece mais rapidamente, resulta que
as flautas de coin-silver são quase sempre folheadas com uma
camada de prata.

Sterling Silver – 92.5% de prata. É um metal padrão para
bons instrumentos, mas escurece um pouco. A sterling-silver
foi usada como metal padrão na Inglaterra do século 12,
quando o Rei Henry II a importou de uma região da Alemanha
conhecida como Easterling. Daí o nome.

Britannia Silver – 95.8% prata. Este material nobre é, ao que
se saiba, somente usado em certos modelos da Altus. O nome
vem do fato de que este metal serviu para cunhar moedas na
Inglaterra, de 1697 a 1719.

Super Solid Silver – utilizada pela Sankyo e Altus em suas
flautas mais caras, contendo incríveis 99% de prata.

Auromite – 14K rose-gold- fundido a um tubo de sterlingsilver.
Em matéria sonora, tende ao escuro e exuberante som do
ouro-maciço.

Gold Silver – composição nova de 10% de ouro e 90% de
prata. Altamente resistente à corrosão. Tem o brilho sonoro da
prata com um pouco do timbre quente do ouro. É um metal
que resulta em flautas com uma linda sonoridade.

Paládio Rose Silver – é um material usado pela Miyazawa,
com uma sonoridade similar ao rose-gold (ouro 14K).
Compõe-se de prata, cobre (na mesma proporção das flautas
em rose-gold) e palladium. Experimentos realizados com
flautas com alta percentagem de cobre mostraram terem as
mesmas uma colorida e flexível paleta sonora. As flautas de
palladium rose-silver possuem muitos harmônicos e uma
sonoridade sólida e estável.

Ouro – mais denso que a prata, fica mais resistente quando
associado a outros metais, como o cobre. As flautas em ouro
são características pelo som mais quente e escuro. De acordo
com a quantidade de ouro em relação aos outros metais da liga,
o ouro pode ser de 9, 14, 18 ou 24K. O ouro apresenta-se
comumente em liga com o cobre, mas também pode estar
associado com a prata ou outros materiais. Quanto maior a
quantidade de ouro, mais quente é o som. Quando em 24K, o
ouro vem em liga com traços muito pequenos de titânio,
visando aumentar a resistência do material. Algumas flautas
atuais são bonded, isto é, uma fina camada de ouro é aplicada
sobre a prata ou outro metal. Esta camada de ouro é mais
espessa que a de prata nas flautas mais baratas.

Platina – o mais denso material para flautas. De cor branca,
essas flautas têm uma sonoridade penetrante e, segundo alguns,
algo dura. O nome vem do fato de que quando a platina foi
descoberta pelos espanhóis em 1538, chamava a atenção por se
assemelhar em cor à prata.

Ródio – utilizado para revestir flautas, proporcionando um
acabamento brilhante e fortalecendo qualquer material.
Especialmente empregado para evitar corrosão em chaves e
mecanismos. Somente utilizado pela Miyazawa.

Fibra de Carbono material ainda experimental, usado pela
fábrica finlandesa Matit. A característica mais conhecida destas
flautas é terem um som muito amplo, mais forte do que o da
prata, segundo testes acústicos realizados. A fibra de carbono é
muito leve, além de bastante resistente. No Brasil, nosso colega
Leo Fuks vem fabricando bocais em fibra de carbono.

Ebonite – material resultante da combinação de chumbo,
enxofre, borracha e pigmento preto. Resistente a qualquer
abuso e mal-trato, não absorve umidade e o som melhora com
o passar do tempo. As flautas de ebonite foram razoavelmente
usadas na 2ª metade do século 19, estando praticamente
abandonadas hoje em dia.

Madeiras – largamente empregadas até princípios do século
20, hoje ressurgem do passado. Várias madeiras foram e ainda
são usadas para flautas, como o cocus-wood (tipo de grenadilla;
som forte e brilhante), a grenadilla (African blackwood; brilhante e
um pouco menos sonora que a anterior; com o tempo adquire
um som mais doce), o ebony (ébano), praticamente extinto nos
dias de hoje (linda sonoridade, mas algo propensa a rachaduras
e trincas) e o box-wood (madeira de buxo; som brilhante e doce).
E, finalmente, alguns materiais experimentais, como o
titânio (usado pela Landell), cermet (cerâmica associada a
certos metais), o bronze (utilizado experimentalmente por Jack
Fraser), o aço inoxidável (usado eventualmente pela Rudall
Carte desde 1935, chamado de "O Novo Metal"; corpo e pé
em uma peça única; usado também no mecanismo das flautas
pelo inglês Stephen Wessel), o perspex (resina acrílica
transparente produzida pela Selmer nos anos 40 e 50), e o
alumínio (usado na Alemanha por Uebel; os tubos eram
muito espessos).

AS PRIMEIRAS FLAUTAS DE OURO
Relacionaremos neste artigo as primeiras flautas de ouro de
que se tem notícia. O tema é meio nebuloso, visto que muitas
delas se perderam com o tempo e de outras não se tem senão
poucos registros. Alguns anos de fabricação dessas flautas
podem apenas ser conjecturados. Apesar das dificuldades
implícitas em tal tipo de levantamento, procuramos fazê-lo da
melhor forma possível, consultando fontes escritas confiáveis e
conhecidos experts no assunto.
1860 - 1862 – A mais antiga flauta de ouro de que se tem
notícia, segundo o expert Robert Bigio, foi feita pela firma
inglesa Rudall, Rose & Carte. Suas especificações e seu destino
são infelizmente desconhecidos.
1862 – A mesma firma exibiu em Londres outra flauta de ouro,
também com especificações desconhecidas.
1862 - 1865 – Flauta de ouro Rudall Carte, fabricada no sistema
Patent. Este instrumento tinha corpo de ouro e mecanismo de
prata. Atualmente encontra-se no Stadtmuseum, em Munich. É
a mais antiga flauta de ouro localizada e com paradeiro atual
conhecido.
1868 – Outra flauta semelhante à anterior, "uma espetacular
peça de artesanato, com todas as chaves ornamentadas".
Encontra-se em coleção particular.
1868 – Flauta do mesmo ano, construída por James
Chrysostom para a Rudall Carte. Encontra-se exposta na Bate
Collection of Musical Instruments, em Oxfordshire, Inglaterra.
1869 – A única flauta de ouro francesa de que se tem notícia:
trata-se da famosa Louis Lot no.1375, feita pelo ilustre artesão
Louis Esprit Lot. Nela está inscrito: "Homage des membres de
la Societé Philharmonique de Shangai à M. Rémusat".
O flautista Claude Rémusat (1896-1982), que
posteriormente tomou posse da mesma, pertencia a uma
família de músicos – seu pai fora um flautista de renome, Jean
Rémusat, fundador da Orquestra Sinfônica de Shangai e
assíduo freqüentador das salas de concerto parisienses.
Mais tarde, em 1948, este fantástico instrumento viria a
ser adquirido por Jean-Pierre Rampal casualmente em um
antiquário em Paris. Estava totalmente desmontado, mas
felizmente completo. Encontra-se hoje muito bem guardado
pela família Rampal num cofre parisiense.
1890s (?) – Flauta de ouro fabricada por Bettoney-Wurlitzer.
Excelente instrumento construído por encomenda de um
flautista amador de Boston. Era em tubos de ouro com chaves
de prata. Talvez seja a primeira flauta de ouro proveniente dos
Estados Unidos (o ano exato é desconhecido).
1894 – A primeira flauta de ouro produzida por William
Haynes para John C. Haynes Co, segundo se supõe hoje em
dia. O local onde atualmente se encontra é desconhecido.
1896 – Flauta de ouro, por J.C. Haynes and Co. Conforme
descrições, era em ouro 18K. As chaves eram de prata maciça
com molas de ouro, e ornamentos de ouro incrustados em
cada chave. O porta-lábios, ornamentado também em ouro,
era de marfim, montado no tubo de ouro do bocal.
O tubo era sem costuras (seamless), o que atraía para o
fabricante a atenção pelo "avanço" tecnológico atingido na
fabricação de flautas e casualmente descoberto por W.Haynes.
Fato controverso: comenta-se que William Haynes não teria
aprovado abertamente esta flauta, e talvez por isso tenha sido
ela considerada um fiasco na época, inclusive quanto ao
rendimento sonoro.
1902 - 1906 – Conhecida flauta de ouro feita por Dayton
Miller, em ouro 22K, mecanismo em 18K, tubo extrudado
(seamless), pé em Bb, G# aberto, com uma escala projetada
pelo próprio D.Miller. Possuía um tipo de mecanismo não
encontrado em nenhuma outra flauta da época. Miller a fez
para seu uso particular, e o instrumento encontra-se ainda em
perfeito estado de uso, mesmo um século após sua construção.
Pertence hoje à famosa Dayton Miller Collection, catalogada
sob no. DCM 0010.

FONTES:
Livros
GIANNINI, Tula. Great Flute Makers of France – The Lot &
Godfroy Families.
POWELL, Ardall. The Flute.
BERDAHL, SUSAN. The First 100 Years of the Boehm Flute in
the United States.

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